No segundo dia de atividades para a construção do Plano Estratégico Institucional (PEI), o Ministério Público do Estado de Alagoas reuniu, em Arapiraca, dezenas de membros e servidores para, por meio de oficinas, todos possam sugerir programas e ações que devem nortear a atuação do órgão ministerial para o período compreendido entre os anos de 2023 e 2029. As informações coletadas nesta quarta-feira (1) vão se juntar aquelas sugeridas em Maceió e todas elas vão balizar o trabalho da instituição para os próximos seis anos. O subprocurador-geral Administrativo Institucional, Valter Acioly, representou a administração superior.

Na abertura do evento em Arapiraca, os assessores da Comissão de Planejamento Estratégico do Conselho Nacional do Ministério Público (CPE/CNMP), Itajahy Lopes e Rogério Carneiro, fizeram uma explanação sobre o Planejamento Estratégico Nacional (PEN/MP 2020/2029), detalhando como ele foi construído, envolvendo a participação das 30 unidades do MP brasileiro. Na sequência, a assessora de Planejamento Estratégico (Asplage) do MPAL, promotora de Justiça Stela Cavalcanti, explicou como se deu a elaboração do PEI, desde quando ele começou a ser pensado, lá atrás, em 2018, consultando a sociedade sobre os seus maiores anseios, até este momento da realização das oficinas em Maceió e Arapiraca. “Foi um trabalho feito de forma colaborativa, ouvindo a população, entendendo a sua percepção sobre a nossa instituição e o que ela espera de nós, passando pela adesão ao PEN e chegando até aqui. Após todo esse processo, estamos vivendo agora o momento mais importante, que é discutir e colocar no papel o que será prioridade para o Ministério Público de Alagoas”, detalhou ela.

A parte prática

Em seguida foi iniciada a oficina, que reuniu promotores de Justiça dos núcleos especializados do MPAL e mais membros e servidores que atuam nas regiões do agreste e serão do estado. Novamente, a exemplo do que ocorreu em Maceió, algumas áreas precisarão ainda mais de atuação do Ministério Público de Alagoas, segundo avaliação dos seus próprios integrantes. Saúde, educação, infância e juventude, proteção à mulher e idosos e combate ao crime e à corrupção foram os temas mais debatidos e sugeridos.

Na próxima sexta-feira (3), o Comitê de Gestão Estratégica do MP alagoano vai se reunir para, então, decidir quais instrumentos de controle serão adotados para que a instituição possa saber se, de fato, está conseguindo pôr em prática os programas e ações sugeridos. Serão esses indicadores que mostrarão o grau de cumprimento das metas.

A fase seguinte será compilar todas as informações para montar e publicar o Plano Estratégico Institucional (PEI) 2023/2029.

Em Arapiraca, promotores de Justiça e servidores discutem o novo plano estratégico do MPAL